IBAMA LIBERA PROJETO DO PORTO CENTRAL

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) publicou ontem(08) a licença prévia para o Porto Central, projetado para o litoral kennedense. O porto privado tem investimento orçado em R$ 5 bilhões.

A maior participação no projeto é da TPK Logística, com cerca de 70%. Outros 30% ficarão com a holandesa Porto de Roterdã, empresa controlada pelo governo holandês e pela prefeitura de Roterdã. O governo do Espírito Santo ficará com uma fatia minoritária de aproximadamente 1%.

Há pelo menos seis meses, os empreendedores aguardavam a licença do Ibama. A autorização concedida, com validade de quatro anos, foi assinada sexta-feira pelo presidente do instituto, Volney Zanardi Junior.

Ao ser concluído, o Porto Central deverá movimentar um volume de carga da ordem de 226 milhões de toneladas por ano, superior ao volume registrado atualmente no porto de Santos.

Idealizado para compor um complexo portuário industrial de classe mundial, o Porto Central possui localização estratégica. Está próximo das bacias petrolíferas de Campos e do Espírito Santo, característica ressaltada no Plano Geral de Outorga elaborado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

De acordo com parecer do Ibama, o porto de Presidente Kennedy deve assumir a vertente multiuso. Além de ser preparado para lidar com rotina de exploração e produção de petróleo na camada do pré-sal, a infraestrutura permitirá o atendimento de diferentes demandas da indústria com as extensões de cais de atracação.

O Porto Central, segundo o Ibama, deverá funcionar sob o regime de "condomínio". Diversas empresas terão a oportunidade de desenvolver suas atividades ao ocuparem terminais específicos, com estaleiro, base de apoio em alto mar, granéis líquidos e sólidos, carga geral, veículos, contêineres, entre outros. Cada condômino se encarregará de implantar os sistemas de controle de poluição, gerenciar a destinação dos resíduos sólidos e estruturar a movimentação de cargas.

Se viabilizado, o projeto será constituído em área de 1.517 hectares, com possibilidade de expansão para até 2.200 hectares. No projeto, está prevista a escavação de um canal artificial em terra, em linha à costa, com o comprimento de 3.645 metros, além de quatro canais artificiais secundários com extensões variando entre 190 metros e 1.400 metros.

O volume de resíduo a ser removido na dragagem, incluído o trabalho nos canais artificiais, será de 192 milhões de metros quadrados. Em mar, a dragagem que será realizada formará o canal de acesso com 25 metros de profundidade e 300 metros de largura, além do comprimento de 22 quilômetros. Em terra, as escavações formarão canais com profundidade de até 16 metros.
Os estudos dos empreendedores preveem a chegada ao Porto Central de uma média de 3.236 navios por ano. Na fase de operação, é estimado o fluxo de 1.446 caminhões por dia.

O atual acesso rodoviário à área do empreendimento é feito pela Rodovia do Sol (ES-060), que segue paralela à costa, e por 30 quilômetros da ES-162, a partir do entroncamento com a BR-101 em direção ao litoral. Os empreendedores informaram ao Ibama que o porto será beneficiado pelo ramal ferroviário EF-118, projeto já anunciado pelo governo federal.

As obras do Porto Central têm duração prevista de um ano e três meses. O pico de execução, a ser atingido em um ano e nove meses, deve mobilizar o total de 4.709 trabalhadores.

Com informações do Valor Econômico

INICIATIVA EMPREENDEDORA, UM “PONTA PÉ” SHELL!

O Shell Iniciativa Empreendedora é um programa de investimento social que oferece gratuitamente formação, suporte e estímulo a redes de relacionamentos sustentáveis, para que empreendedores desenvolvam seus próprios negócios, de tal modo que possam se configurar em possíveis fornecedores da cadeia de valor do setor de Óleo e Gás.

A primeira etapa se dará no norte fluminense e sul capixaba, com a formalização de dois polos: Macaé (RJ) e Vila Velha (ES), localidades onde o setor de Óleo e Gás é muito desenvolvido.

A área de abrangência envolve também as seguintes localidades: Anchieta, Itapemirim, Piúma, Presidente Kennedy e Marataízes (ES) e Armação de Búzios, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra (RJ).

O projeto oferecerá gratuitamente aulas presenciais de elaboração de planos de negócio, marketing, gestão de pessoas, legislação para pequenos empreendimentos, elementos da cadeia de valor da área de Óleo e Gás, além de assessoria técnica especializada que permita a potencialização do empreendimento.

Em entrevista concedida ao Central Portuária,  João Carlos Lepaus, Gestor de Projeto Local Vila Velha e Assistente de Coordenação do Projeto Shell Iniciativa Empreendedora nos esclareceu pontos do programa:

Qual o objetivo do programa Iniciativa Empreendedora?

“O programa tem o objetivo de estimular a cultura da sustentabilidade, inovação e o empreendedorismo, visando o desenvolvimento socioeconômico e a formação de líderes empresariais comprometidos com a construção de uma sociedade melhor”.

Quais os benefícios gerados pelo programa para o empreendedor?

“O projeto é uma assessoria completa para transformar uma ideia em um empreendimento ativo no mercado ou ainda aumentar a escala de um negócio já operante. Promove o aumento da rede de contatos e ao fim da participação, o negócio pode ganhar um Selo do Programa que o identifica com práticas socialmente éticas e sustentáveis.

São oferecidos gratuitamente capacitações para a implementação do empreendimento, elaboração do Plano de Negócio, suporte de mentores e consultorias. Promove também a exposição do  negócio em uma Feira que premia em dinheiro as melhores ideias.”

A inscrições para este ano de 2013 já se encerraram, mas para 2014 terá início no dia 26 de janeiro no site do programa (link abaixo). Inscreva seu projeto, sua ideia e boa sorte!!

Conheça mais o Shell Iniciativa Empreededora:

Site: http://iniciativaempreendedora.org.br/programa

Reportagem: http://www.clipnaweb.com.br/shell/consulta/materia.asp?mat=83504&cliente=shell

Vencedores de edições anteriores: http://www.iniciativaempreendedora.org.br/empreendedores

Fonte: iniciativaempreendedora.org

GERA ESPÍRITO SANTO

No dia 12 de dezembro de 2013 às 19h aconteceu à primeira audiência pública no município de Presidente Kennedy, no distrito de Jaqueira de apresentação do projeto e estudo ambiental da GERA ES.

GERA ES é uma usina termelétrica que tem como combustível o gás natural, irá gerar 880 MW de potência e estará ligada ao Sistema Interligado Nacional de Energia Elétrica. A Termelétrica será construída no município de Presidente Kennedy, região litorânea do sul do estado do Espírito Santo.

A produção de energia promovida pela GERA ES será suficiente para abastecer uma população de 15 milhões de pessoas (aproximadamente 5 milhões de residências). Representará 1,5% de toda produção elétrica brasileira.

Apresentação da Termelétrica GERA ES em Presidente Kennedy–ES

Segundo o representante do Grupo SERVTEC que é responsável pelo projeto, prevê-se um custo de 2 bilhões de reais com a implantação da termelétrica, sendo gerados 1600 empregos diretos no período de implantação da GERA ES e 200 empregos durante os 25 anos de operação da usina. O início das obras está previsto para o primeiro semestre de 2016 e o início das operações em 1º de janeiro de 2019.

PORTO CENTRAL, 12 MESES!!

As obras da primeira fase do terminal portuário, o Porto Central, em Presidente Kennedy, no Litoral Sul do Espírito Santo, começam em 12 meses, ou seja, assim que o Ibama emitir a licença de instalação (LI). De acordo com o planejamento da TPK Logística, a licença sairá neste prazo. O investimento da etapa inicial, que deverá entrar em operação em 2017, está estimado entre R$ 1,5 bilhão a R$ 2 bilhões, segundo sua apresentação em audiência pública.

Nessa fase, estima-se a geração de 4,7 mil postos de trabalho no pico das obras civis e cerca 3,5 mil empregos diretos, quando o terminal passar a funcionar. O número de berços vai depender da atividade das empresas-âncoras. Há negociações com companhias que atuam no setor de petróleo, de grãos e de mineração.
No dia 15 de janeiro, será assinado o contrato da joint-venture (parceria) entre o Porto de Roterdã e a TPK Logística, empresa responsável pela instalação. O governador Renato Casagrande recebeu no Palácio Anchieta o novo diretor-executivo do Porto de Roterdã, Allard Castelein, o embaixador da Holanda no Brasil, Kess Hade, e dirigentes da TPK.
Casagrande destacou a importância da implantação de novos terminais portuários no Estado, enfatizando sua localização estratégica, próxima aos principais centros de consumo do país.

O presidente da TPK, Jose Maria Vieira Novaes, disse que o empreendimento é uma grande oportunidade de negócio, e as obras terão início assim que o licenciamento ambiental for aprovado.
Novaes lembrou que o porto precisará de ligação ferroviária com Minas Gerais e Rio de Janeiro para garantir a chegada e saída de cargas. “O Porto Central mudará a realidade e as características do Sul do Estado”, avaliou o secretário estadual de Desenvolvimento, Nery De Rossi.
A subsecretária de Comércio Exterior e Relações Internacionais, Mayhara Chaves, avalia que o empreendimento vai impulsionar o desenvolvimento dos municípios do Sul, além de gerar emprego para a população local. Saiba mais:
Porto indústria
O Porto Central foi concebido no conceito de porto indústria. Será implantado em etapas e terá 30 berços para a movimentação de cargas.
Parceria
O porto será implantado em uma área de 6,8 mil hectares, no litoral de Presidente Kennedy, em parceria da TPK Logística com o Porto de Roterdã
Perfil
As obras da primeira etapa começarão em 2014.

PORTO CENTRAL A TODO VAPOR

Porto Central terá audiência pública em Presidente Kennedy. Está definida a data da audiência pública do Porto Central de Presidente Kennedy: 07 de novem, às 18h, no Ginásio de Esportes “Correão”, na sede do município. A TPK Logística, responsável pelo empreendimento que tem também investidores do Porto de Roterdã (Holanda). A audiência pública será coordenada por técnicos do Ibama, que virão de Brasília especialmente para esse fim. Na ocasião, serão apresentados o EIA/RIMA (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental), últimos requisitos para a obtenção da licença de instalação do Porto Central, entre as praias das Neves e Marobá.

O Central Portuária fará uma cobertura especial no evento.

PORTO DE ITAQUI, MELHOR CUSTO BENEFÍCIO

O Porto do Itaqui em São Luiz/MA, juntamente com os terminais privados da Vale e Alumar, integra o segundo maior complexo portuário em movimentação de carga do país, com 128,9 milhões de toneladas operadas em 2011, um acréscimo de 9,64% em relação ao ano anterior. O Itaqui é o principal indutor do desenvolvimento econômico e social do Maranhão, que tem investimentos de mais de R$ 100 bilhões previstos para os próximos anos em áreas como refino de petróleo, agronegócio, celulose e pellets, cimento e geração de energia, entre outros.

Com uma gestão empreendedora e sustentável, a Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP) está focada no potencial humano e na valorização das práticas de desenvolvimento econômico, ambiental e social.

Em relação aos demais portos brasileiros, o Porto do Itaqui é o que apresenta o melhor custo-benefício para os mercados nacional e internacional com eficiência Multimodal.

Fonte: Porto de Itaqui

PORTO CENTRAL

Saiba mais sobre os trâmites que estão acontecendo em relação ao Porto Central que tem previsão de funcionamento no 1º trimestre de 2016.

Concorrência para Projeto Básico

A equipe do projeto está trabalhando duro para otimizar ainda mais o master plan e o layout do porto. Uma concorrência está sendo realizada para selecionar uma empresa de consultoria (internacional) para os próximos trabalhos de engenharia. O contrato de consultoria será adjudicado na primeira semana de maio. As obras serão licitadas no primeiro semestre de 2014, com início da construção previsto para o terceiro trimestre de 2014. O porto começará a operar, recebendo os primeiros navios, a partir do primeiro trimestre de 2016.

Novo Marco Regulatório Portuário beneficia Porto Central

O tão esperado novo marco regulatório portuário foi anunciado no dia 6 de dezembro pelo Governo Federal brasileiro. Um pacote de investimento total de R $ 54,2 bi (cerca de US$ 26 bi) até 2017 foi anunciado, junto com medidas de reforma na estrutura portuária legal e regulamentar com vista a aumentar a competitividade do país. Um dos principais itens anunciados foi a promoção de investimentos privados no setor, permitindo que os terminais privados movimentem cargas de terceiros. Esta reforma irá consolidar ainda mais Porto Central como um porto industrial de classe mundial, oferecendo capacidade tão necessária para o sistema portuário.

Fonte: Porto Central

CENTRAL PORTUÁRIA - NOVA LOGO

Acabamos de passar por uma reestruturação e uma profissionalização do blog para atender melhor nossos leitores. Uma nova aparência e uma nova logo dando uma cara especial para o blog. Não sei se todos sabem, mas toda logo tem um significado, uma lógica de criação da mesma. Sendo assim, fizemos esta matéria registrar uma nova identidade do blog e para explicar seu significado.

O nome do blog como sabemos é o Central Portuária e é apartir deste nome que a logo foi criada. Podemos observar que na logo um C representando parte inferior de um barco/navio e um P como se fosse uma vela para empurrar o barco com o vento. O C e P formam o navio do Central Portuária e de um lado tem-se as ondas do mar, do outro tem-se um porto com um guindaste carregando um navio com um container com uma letra que parece um i que é a letra que representa Informação. Nós somos como navios que precisamos ser carregados com informações e conhecimento para que possamos sair aos 4 mares para compartilhar do mesmo. Esse é o papel do Central Portuária, compartilhar conhecimento aos 4 cantos da terra. Mais uma vez, sejam todos bem-vindos!!!

E AGORA JOSÉ? PORTO DO AÇU.

Demissões no Porto do Açu atingem comércio de São João da Barra, RJ

Setor hoteleiro também registrou grande prejuízo.
Movimento nos estabelecimentos comerciais despencou em até 70%.

O setor hoteleiro de São João da Barra, Norte Fluminense, passa por crise após demissões de funcionários da construção do Porto do Açu. Donos de hotéis e pousadas fizeram investimentos pensando em atrair os trabalhadores vindos de outras cidades para a obra do complexo portuário na cidade, mas as últimas demissões causaram prejuízo para quem vive do turismo.

De acordo com a Associação de Hotéis, Pousadas, Bares e Restaurantes de São João da Barra, as hospedagens tiveram redução de 5%. Quando se fala em alimentação, o movimento nos estabelecimentos caiu 70%. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, nos últimos três meses, pelo menos 1.600 pessoas que atuavam nas obras do superporto do Açu foram demitidas.

O setor imobiliário também foi atingido. Das 120 casas alugadas por uma imobiliária para funcionários que atuavam no porto, 20 já foram entregues. Além disso, afetou também outros empreendimentos que estavam previstos, como novas pousadas e loteamentos, avaliados em R$ 10 milhões, e que agora não têm mais prazo para sair do papel.

A LLX, empresa responsável pelas obras do Porto do Açu, informou que é normal a mobilização e desmobilização de frentes de trabalho por causa da evolução de cada etapa da construção e que o cronograma da obra não foi alterado. O início da operação está previsto para este ano.

FERROUS DECIDE ADIAR PROJETO DE MINERODUTO E PORTO EM PRESIDENTE KENNEDY

A mineradora Ferrous Resources decidiu adiar o projeto de um mineroduto de 400 quilômetros entre Congonhas, em Minas Gerais e Presidente kennedy, no Espírito Santo. Como consequência está também adiado o projeto de terminal portuário na cidade capixaba que faz divisa com o munício de São Francisco do Itabapoana no litoral do extremo norte fluminense.
A Ferrous estuda agora usar o transporte ferroviário da mina de Viga em Congonhas até o porto da MMX em Itaguaí. Hoje, com produção de 3,5 milhões de toneladas a Ferrous exporta pelo terminal da Vale em Itaguaí. A ideia é expandir o uso do transporte ferroviário, pela empresa de logística MRS, para exportar maior quantidade, abrindo mão do mineroduto e do porto no litoral capixaba.

O projeto no litoral capixaba, embora tenha um custo de logística muito menor, com uso do mineroduto, comparado ao ferroviário, exigiria um investimento de US$ 5 bilhões. A Ferrous espera atingir uma produção de minério de ferro da ordem de 15 a 17 milhões de toneladas em 2017.
A Ferrous fez um grande investimento na elaboração de projeto e licenciamento ambiental para instalação do porto no litoral do Espírito Santo, mineroduto de 400 quilômetros e ainda para a aquisição de terras para a passagem do duto e para a implantação do porto, que não deverão ser utilizados, pelo menos, no curto prazo. A audiência pública para o licenciamento aconteceu em setembro de 2010 (aqui).
A justificativa apresentada é a dificuldade em fazer captações de financiamento depois da crise de 2008. Não foi dito, mas, não é difícil supor que os problemas com o projeto do grupo EBX, especialmente o Porto do Açu, que afeta a Anglo American na exportação de minério tenha relação direta com a decisão da Ferrous.

Fonte: Blog do Robeto Moraes